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quinta-feira, 31 de março de 2011

Janela Suja

Havia uma mulher que adorava cuidar da vida dos outros e chamava seu marido pra ver os lençóis do varal da vizinha... olha lá querido como estão sujos encardidos... nossa ela nem lava direito... o marido ficava em silencio... no outro dia a mesma coisa... falava mal dos lençóis da vizinha e das roupas brancas... Um dia ela olhou e até esfregou os olhos e não acreditou no que via... comentou... milagre, a vizinha enfim aprendeu a lavar as suas roupas... o marido respirou fundo e disse... nada disso sua fofoqueira é que eu limpei A janela aqui de casa que estavam super sujas...E você??? Como estão as suas janelas???"

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu pedi a Deus...

Eu pedi força...
Deus me deu dificuldades para me fazer forte.
 
Eu pedi sabedoria...
Deus me deu problemas para resolver.

Eu pedi prosperidade...
Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar.

Eu pedi coragem...
Deus me deu perigos para superar.
 
Eu pedi amor...
Deus me deu pessoas com problemas para ajudar.

Eu pedi favores...
Deus me deu oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi...
Mas eu recebi tudo de que precisava.

terça-feira, 29 de março de 2011

Todo mundo, alguém, qualquer um e ninguém

Esta é uma história de quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM.
Havia um trabalho importante a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fêz.
ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo.
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.

domingo, 27 de março de 2011

Impossível...

Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer
O inimigo invencível
Negar
Quando a regra é vender
Sofrer
A tortura implacável
Romper
A incabível prisão
Voar
Num limite improvável
Tocar
O inacessível chão
É minha lei, 

é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão 
the impossible dream (Elvis)

Sonhar, o sonho impossível,
Lutar, contra o inimigo invencível
Ir, onde até mesmo o bravo não ousa
Tentar, mesmo com os braços exaustos
Alcançar, a estrela inalcançável 
Essa é minha busca
Perseguir a estrela
Não importa o quão impossível,
Não importa o quão distante, 
Lutar pelo certo,
Sem perguntar ou parar,
Estar disposto a marchar até o inferno
Por uma causa maior 
E sei, que se me mantiver leal
A essa busca
Que meu coração estará em paz
Quando finalmente descansar 
E o mundo, será melhor por isso
Já que um homem, coberto por feridas e cicatrizes
Ainda luta, com seu último resquício de coragem,
Pra alcançar a estrela inalcançável.

sábado, 26 de março de 2011

Fala: JANELA DA ALMA

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.
Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.
Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir nas férias. E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.
Ele dizia que da janela dava pra ver um parque com um lago bem legal. Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuiam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista no ceu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morrera pacificamente durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.
Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável deixou-o sozinho no quarto.
Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seu cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela só dava pra ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse.
Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.
Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada é ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar.
Hoje é um presente e é por isso que é chamado assim.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Vai Vai Vai Vai

Você sabe o que é Pompoarismo?


I. Vagina: o grande 'perigo'

Sendo os órgãos sexuais masculinos e femininos tão diferentes entre si, tornam-se de alguma forma misteriosos para o sexo oposto. Embora na mulher possa existir algum temor pelo pênis do homem, nada se compara ao medo que os homens sentem da vagina. É um perigo ameaçador porque não é visível e porque suas propriedades são estranhas.

Nos mitos, ela é representada como uma força devoradora e insaciável, uma caverna com dentes que pode cortar o pênis do homem e fazer coisas inesperadas. Sempre acreditei que tudo não passava de idéias sem sentido, criadas apenas pelo temor que os homens tinham de um dia as mulheres reagirem à opressão. Até que tomei conhecimento do que é capaz a vagina de uma pompoarista.

II. O que é pompoarismo

Orgasmos múltiplos da mulher, orgasmo vaginal, ponto G, ejaculação feminina, orgasmo combinado (ponto G e clitóris ao mesmo tempo), orgasmo múltiplo do homem, orgasmo masculino sem ejaculação, orgasmo na próstata. Quanta coisa para se aprender! Mas existe algo de que a vagina é capaz e pouca gente sabe. Ela pode pompoar.

O pompoarismo é uma prática comum na Tailândia, e vários filmes e documentários mostram pompoaristas em atividade em várias partes do mundo. No documentário chinês Os últimos tabus, uma mulher aparece fumando pela vagina, no filme japonês O império dos sentidos, a mulher introduz um ovo cozido, que depois é expelido e comido, e no filme australiano Priscilla- a rainha do deserto, bolas de pingue-pongue são disparadas pela vagina.

O dicionário Michaelis explica o que é pompoar: contração voluntária dos músculos circunvaginais, a fim de induzir sensações eróticas no pênis, durante o ato sexual. Tal prática prolonga e intensifica o prazer sexual. Quanto a isso, parece não haver dúvida. Pelos relatos de quem viveu essa experiência, uma pompoarista tem vários orgasmos intensos e leva seu parceiro, por meio da massagem que sua vagina faz no pênis, a obter sensações de prazer indescritíveis.

III. Os músculos que intensificam o prazer

Há muito tempo que os sexólogos têm conhecimento da importância do fortalecimento dos músculos vaginais e suas contrações para o orgasmo feminino e para o prazer do homem. Mas como tudo relacionado ao sexo só começou a ser falado recentemente, é compreensível essa desinformação.

O músculo PC (pubococcígeo) é na verdade um conjunto de músculos que se estendem desde o osso púbico ao cóccix. No homem ele é responsável pela contração que impede que a ejaculação ocorra, evitando a expulsão do sêmen. Portanto, o orgasmo múltiplo masculino depende do fortalecimento desse músculo. Na mulher ele induz às reações rítmicas, que estão associadas ao orgasmo.

Como acontece com a maioria dos músculos que não são bem usados, a tendência é se tornarem flácidos, fracos. Existem exercícios elaborados para que esse músculo possa ser exercitado como qualquer outro.

Um músculo PC bem desenvolvido vai possibilitar ao homem ereções mais longas e maior controle da ejaculação. Na mulher, um maior prazer com a penetração vaginal, pelo aumento da sensibilidade aos estímulos físicos.

Em contrapartida, uma extrema tensão do músculo PC ocasiona nas mulheres a disfunção conhecida como vaginismo, quando a penetração do pênis se torna extremamente difícil e dolorosa.

IV. Aprendendo a ser pompoarista

Tornar-se uma pompoarista não é tão simples. É necessário treinamento. Existem professores que pompoarizam - preparam a mulher para a prática eficiente do pompoar -, com aulas práticas e demonstrações. No jornalzinho do Clube das Pompoaristas, as associadas são exortadas a ensinar as técnicas às filhas e a outras mulheres, com o lema: "Pompoar, quem sabe fazer, sabe ensinar".

Isso é feito de várias maneiras. Uma delas é usando pepinos; as mulheres aprendem, após algum tempo, a sugá-los com a vagina e depois arremessá-los a distância num único movimento O Jornal das Pompoaristas recomenda ter ao lado uma fita métrica para registrar o fortalecimento diário dos músculos circunvaginais. Outro exercício é ficar de pé, com as pernas abertas diante do espelho, e fazer o pepino sair e entrar novamente, várias vezes seguidas, apenas utilizando esses músculos.

De qualquer modo, ao tomar conhecimento do que faz uma pompoarista, fica mais fácil entender por que os homens se sentiam tão intimidados diante da sexualidade feminina. Quem sabe, agora, quando diminui a guerra entre os sexos, e homens e mulheres caminham para uma sociedade de maior parceria, novos prazeres também possam ser compartilhados?

V. A arte de pompoar

O texto a seguir foi retirado da apostila Curso de Pompoarismo do Prof. Rahal. Para saber como ter acesso aos exercícios ensinados no curso visite o site www.pompoar.com.br ou escreva para info@pompoar.com.br

A palavra pompoar é originária do tamil (ou tâmul), idioma do Sri Lanka e sul da Índia, e significa o comando mental sobre o músculo pucoccígeo, os músculos circunvaginais e os grandes lábios da vulva.

Pompoarismo é a prática do pompoar, uma técnica milenar que consiste em movimentar voluntariamente a musculatura vaginal. Para isso a pompoarista deve ter a musculatura vaginal bem desenvolvida e trabalhada, o que pode ser conseguido por qualquer mulher sadia, com exercícios específicos.

Anatomia da vagina

A vagina é um orifício virtual, com profundidade de 8 a 15cm, normalmente fechado, abrindo-se quando a mulher se excita, possibilitando assim a penetração do pênis.

Esse movimento de abertura e de oclusão é efetuado pela musculatura circunvaginal, que é formada por um feixe de anéis que vão desde a sua entrada até o seu interior, sendo que estes anéis podem ser movimentados em conjunto ou separadamente. Os movimentos podem ser mais fortes e mais rápidos na medida em que a mulher se exercitar mais intensamente.

Na grande maioria das mulheres adultas esta musculatura encontra-se atrofiada pela falta de utilização. A pompoarista, por ter a sua musculatura vaginal bem desenvolvida e trabalhada, através de movimentos específicos onde a força e a velocidades utilizada de forma adequada ajuda o homem a manter seu pênis ereto, retardando a ejaculação durante o ato sexual.

Movimentos básicos

Existem oito movimentos básicos que o pompoarista pode realizar durante o ato sexual

Chupitar: sugar o pênis, movimentando a vagina como se fosse a boca de uma criança chupando uma chupeta.

Estrangular: apertar o pescoço da glande com o anel que estiver melhor posicionado.

Expelir: forçar a expulsão do pênis até que só a glande continue introduzida.

Ordenhar: massagear o pênis do parceiro, apertando do primeiro até o último anel, de forma cadenciada, e depois soltando.

Revirginar: consiste em fechar os lábios e o primeiro anel vaginal dificultando a entrada do pênis. Este movimento simula uma vagina virgem.

Sugar: o parceiro deve introduzir somente a glande do pênis na vagina, a mulher deve fazer um movimento de sucção forçando a entrada, por completo, do pênis.

Torcer: movimentar o pênis do parceiro, apertando todos os anéis e girando, em movimento de rotação, ora para a direita e ora para a esquerda.

Travar: contrair fortemente a vagina, impedindo a saída do pênis.

Estes movimentos podem ser executados com força e velocidade adequadas para cada casal, podem ser repetidos, alternados ou conjugados, conforme a preferência do casal, sempre com o objetivo de aumentar o prazer sexual.

O movimento de estrangulamento, quando empregado corretamente, também serve para auxiliar a retardar a ejaculação e deve ser utilizado por mulheres que têm parceiros com ejaculação precoce.

A combinação aleatória desses movimentos vai gerar uma gama enorme de seqüências que podem proporcionar grande prazer sexual, levando ambos os parceiros a orgasmos múltiplos.

Para saber se você realmente se tornou uma pompoarista, existem dois testes:

1 - Fique em pé, introduza a ponta do vibrador na vagina, sugue-o e depois faça-o sair segurando-o pela ponta, sem deixar cair no chão.

2 - Mantenha uma relação sexual movimentando somente a musculatura vaginal, até que ambos cheguem ao orgasmo. Os corpos não podem se movimentar e se a mulher estiver por cima fica mais fácil.

Quando conseguir executar esses dois testes, você será uma pompoarista e poderá colocar o Pp. na frente do seu nome.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Deus criou tudo?

Alemanha – Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal! 
Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:

ALBERT EINSTEIN, senhor!

quarta-feira, 23 de março de 2011

A arte de ouvir

De todos os sentidos, o mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania é a audição. Disse o escritor sagrado: “No princípio era o Verbo”. Eu acrescento: “Antes do Verbo era o silêncio.” É do silêncio que nasce o ouvir. Só posso ouvir a palavra se meus ruídos interiores forem silenciados. Só posso ouvir a verdade do outro se eu parar de tagarelar. Quem fala muito não ouve. Sabem disso os poetas, esses seres de fala mínima. Eles falam, sim. Para ouvir as vozes do silêncio. Veja esse poema de Fernando Pessoa, dirigido a um poeta: “Cessa o teu canto! Cessa, que, enquanto o ouvi, ouvia uma outra voz como que vindo nos interstícios do brando encanto com que o teu canto vinha até nós. Ouvi-te e ouvia-a no mesmo tempo e diferentes, juntas a cantar. E a melodia que não havia se agora a lembro, faz-me chorar...” A magia do poema não está nas palavras do poeta. Está nos interstícios silenciosos que há entre as suas palavras. É nesse silêncio que se ouve a melodia que não havia. Aí a magia acontece: a melodia me faz chorar.
Não nos sentimos em casa no silêncio. Quando a conversa para por não haver o que dizer tratamos logo de falar qualquer coisa, para por um fim no silêncio. Vez por outra tenho vontade de escrever um ensaio sobre a psicologia dos elevadores. Ali estamos, nós dois, fechados naquele cubículo. Um diante do outro. Olhamos nos olhos um do outro? Ou olhamos para o chão? Nada temos a falar. Esse silêncio, é como se fosse uma ofensa. Aí falamos sobre o tempo. Mas nós dois bem sabemos que se trata de uma farsa para encher o tempo até que o elevador pare.
Os orientais entendem melhor do que nós. Se não me engano o nome do filme é “Aconteceu em Tóquio”. Duas velhinhas se visitavam. Por horas ficavam juntas, sem dizer uma única palavra. Nada diziam porque no seu silêncio morava um mundo. Faziam silêncio não por não ter nada a dizer, mas porque o que tinham a dizer não cabia em palavras. A filosofia ocidental é obcecada pela questão do Ser. A filosofia oriental, pela questão do Vazio, do Nada. É no Vazio da jarra que se colocam flores.
O aprendizado do ouvir não se encontra em nossos currículos. A prática educativa tradicional se inicia com a palavra do professor. A menininha, Andréa, voltava do seu primeiro dia na creche. “Como é a professora?”, sua mãe lhe perguntou. Ao que ela respondeu: “Ela grita...” Não bastava que a professora falasse. Ela gritava. Não me lembro de que minha primeira professora, Da. Clotilde, tivesse jamais gritado. Mas me lembro dos gritos esganiçados que vinham da sala ao lado. Um único grito enche o espaço de medo. Na escola a violência começa com estupros verbais.
Milan Kundera conta a estória de Tamina, uma garçonete. “Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo? Não sei... O que conta é que ela não interrompe a fala. Vocês sabem o que acontece quando duas pessoas falam. Uma fala e outra lhe corta a palavra: ‘é exatamente como eu, eu...’ e começa a falar de si até que a primeira consiga por sua vez cortar: ‘é exatamente como eu, eu...’Essa frase ‘é exatamente como eu...’ parece ser uma maneira de continuar a reflexão do outro, mas é um engodo. É uma revolta brutal contra uma violência brutal: um esforço para libertar o nosso ouvido da escravidão e ocupar à força o ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre os seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro...”
Será que era isso que acontecia na escola tradicional? O professor se apossando do ouvido do aluno ( pois não é essa a sua missão?), penetrando-o com a sua fala fálica e estuprando-o com a força da autoridade e a ameaça de castigos, sem se dar conta de que no ouvido silencioso do aluno há uma melodia que se toca. Talvez seja essa a razão porque há tantos cursos de oratória, procurados por políticos e executivos, mas não haja cursos de escutatória. Todo mundo quer falar. Ninguém quer ouvir.
Todo mundo quer ser escutado. (Como não há quem os escute, os adultos procuram um psicanalista, profissional pago do escutar.) Toda criança também quer ser escutada. Encontrei, na revista pedagógica italiana “Cem Mondialità” a sugestão de que, antes de se iniciarem as atividades de ensino e aprendizagem, os professores se dedicassem por semanas, talvez meses, a simplesmente ouvir as crianças. No silêncio das crianças há um programa de vida: sonhos. É dos sonhos que nasce a inteligência. A inteligência é a ferramenta que o corpo usa para transformar os seus sonhos em realidade. É preciso escutar as crianças para que a sua inteligência desabroche.
Sugiro então aos professores que, ao lado da sua justa preocupação com o falar claro, tenham também uma justa preocupação com o escutar claro. Amamos não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A escuta bonita é um bom colo para uma criança se assentar...

terça-feira, 22 de março de 2011

A complicada arte de ver



Ela entrou, deitou-se no divã e disse: “Acho que estou ficando louca”. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. “Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões – é uma alegria!
Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica.
De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões… Agora, tudo o que vejo me causa espanto.”
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as “Odes Elementales”, de Pablo Neruda. Procurei a “Ode à Cebola” e lhe disse: “Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: ‘Rosa de água com escamas de cristal’. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta… Os poetas ensinam a ver”.

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afirmou: “A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê”. Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado.
Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: “Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra”.
Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem.

“Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios”, escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.
Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada “satori”, a abertura do “terceiro olho”. Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: “Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram”.
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, “seus olhos se abriram”.

Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em “Operário em Construção”: “De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa – garrafa, prato, facão – era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção”.
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas – e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre.
Os olhos não gozam… Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras.

Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: “A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas”.
Por isso – porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver – eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar “olhos vagabundos”…


Rubem Alves – Educador e escritor.
Texto originalmente publicado no caderno “Sinapse”, jornal “Folha de S. Paulo”, em 26/10/2004.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quanto tempo você aguentaria?

Parábola do sapo fervido
 
Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo em
que se aquece à a água, até que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura ( mudanças de ambiente), e morre quando a água ferve inchado e feliz. Por outro lado outro sapo que seja jogado neste recipiente já com água fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
 
Algumas pessoas tem um comportamento similar ao do Sapo Fervido.
Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que tudo passa, que'é só dar um tempo, e quebram, ou fazem um grande estrago em suas empresas, "morrendo"sem ter percebido as mudanças. Outros, vendo as transformações, pulam, saltam, em ações que representam as mudanças necessárias.
 
Vários Sapos Fervidos estão por ai, prestes a morrer, porém boiando
estáveis na água que se aquece a cada minuto. Sapos Fervidos que
não percebem que o conceito de administrar mudou.
 
Os Sapos Fervidos não perceberam, também:

a) que além de serem eficientes ( Fazer certo as coisas). precisam ser eficazes ( Fazer as coisas certas)

b) Que o clima deve ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta.

O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva.
Durante anos cultivamos o individualismo e a mudança exige como
resposta o esforço coletivo, a essência da eficácia.
Tornar as ações coletivas exige muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder,
delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir.
 
Os Sapos Fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência
e não a competência, que manda quem pode e obedece quem tem juízo, "boiarão" no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado,
e não sobreviverão.
 
Acordem Sapos Fervidos... saiam dessa, o mundo mudou, pulem fora entes que a água ferva. O Brasil e a nova ordem econômica precisam de vocês vivos, meio chamuscados, mas vivos e prontos para agir, agora.
 

domingo, 20 de março de 2011

PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO...

 
 
 
 
FATO OCORRIDO EM UMA EMPRESA COM PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO...
 
 
 
 
 



COMUNICAÇÃO INTERNA
De: Diretor 
Para: Gerente 
Na próxima sexta-feita, aproximadamente às 17:00h, o Cometa Halley estará nesta área.Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários usando capacetes de segurança, no pátio da fabrica, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo não poderemos ver o raro espetáculo a olho nú. Sendo assim, todos deverão dirigir-se ao refeitório, onde será exibido um filme documentário sobre o Cometa Halley.

COMUNICAÇÃO INTERNA
De: Gerente 
Para: Supervisor 
Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, às 17:00h, o Cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica, se chover. Por favor, reúna os funcionários, todos de capacete de segurança e os encaminhe ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que somente acontece a cada 78 anos.

COMUNICAÇÃO INTERNA
De: Supervisor 
Para: Chefe de Produção 
A convite de nosso Diretor, o Cientísta Dr. Halley, 78 anos, vai aparecer nú no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.

COMUNICAÇÃO INTERNA
De: Chefe de Produção 
Para: Mestre 
Na próxima sexta-feira, às 17:00hs, o Diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nú no refeitório da fábrica para filmar o Halley, o famoso cientista e sua equipe. Todo mundo deve estar de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

COMUNICAÇÃO INTERNA
De: Mestre 
Para: Funcionário 
Todo mundo nú, sem exceção, deve estar com segurança no pátio da fábrica, na próxima sexta-feira, às 17:00hs, pois o manda chuva (O Diretor) e o senhor Halley, guitarrista famoso, estará lá para
mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir para o refeitório de capacete na mesmo hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.

AVISO AOS FUNCIONÁRIOS
"Na sexta-feira o chefe da Diretoria vai fazer 78 anos, e liberou geral para a festa, às 17:00h, no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda chuva (O Diretor), "Bill Halley e seus cometas". Todo mundo deve estar nú, de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto até no pátio, mesmo com chuva".

sábado, 19 de março de 2011

SEXO x CHOCOLATE


Forma de comer chocolate entrega comportamento sexual



Algumas combinações são propícias ao pecado: chocolate e sexo é uma delas. Frutos proibidos, fontes de prazer, essa dupla inspirou o sexólogo e secretário da Comissão dos Estudo sem Terapia Sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, Amaury Mendes Junior a realizar um estudo sobre a relação entre a forma de saborear o doce e de se relacionar com a sexualidade. Tudo começou no consultório, ao observar os hábitos de seus pacientes. E hoje ele usa a técnica como um dos meios de desvendar o que aflige os casais que o procuram:
- Esses registros transcendem o comportamento sexual. É mais fácil atribuir culpa ao sexo, mas muitas vezes repetimos essa maneira de agir o dia todo. A diferença é que a presença do outro é sempre reveladora – consta o médico. Por meio do chocolate, é possível perceber e cuidar dessas atitudes de um ponto de vista leve e divertido.
O especialista conta que as semelhanças entre as duas atividades – motivo que inspirou o estudo – são maiores que podemos imaginar. O chocolate possui propriedades calmantes e libera o hormônio endorfina, responsável por elevar a auto-estima, promover o bem-estar e afastar a ansiedade. A sensação é muito parecida com a de um orgasmo, o auge do prazer sexual. Além disso, desde os tempos antigos, o doce é usado como afrodisíaco e, até hoje, faz parte do jogo das conquistas amorosas. Embora, por si só a analise não seja capaz de definir a personalidade de uma pessoa, pode ser bastante reveladora


Com medida ou Devoradora? Descubra seu perfil



GULOSA: come muitos pedaços. Para essas pessoas, o sexo é rápido, por vezes supérfluo. Têm o intuito de agradar o parceiro, mas acabam prejudicando a relação. Se for do sexo masculino, pode sofrer ejaculação precoce.
DESCONFIADA: gosta de chocolate, mas nunca aceita quando oferecem. É cismada, ciumenta e controlada.
SELETIVA: prova vários sabores, mas não encontra um que lhe satisfaça. Em geral, são mulheres de boas condições financeiras sem grandes obstáculos na vida, mas que enfrentam dificuldades de obter prazer.
EXIGENTE: degusta apreciando a aparência , o aroma, a textura e o sabor do chocolate. Ela sabe curtir o sexo e exige bastante do parceiro. Pode estar insatisfeita em seus relacionamentos.
DEVORADORA: é capaz de engolir um bombom inteiro sem morder, liquidar uma barra de chocolate de uma só vez. É característico de quem se acostumou a abreviar as brincadeiras sexuais, de casais que estão juntos há anos.
GENEROSA: come um pedaço e guarda o resto pra depois. Pode existir uma pessoa nesse relacionamento

sexta-feira, 18 de março de 2011

"Nervo da Sabedoria"

Beijar significa fazer contato pela boca para expressar um sentimento. E as mulheres precisam muito mais desse estímulo do que os homens, já que é importante para harmonizar as emoções. Segundo a cultura tântrica, o beijo serve para aproximar o linga (órgão sexual masculino) da yoni (órgão sexual feminino).



Para melhorar o beijo, a mulher deve colocar a ponta da sua língua em contato com a lateral da língua do seu parceiro para que sua kundalini (energia vital sexual) ascenda. Isto também proporciona mais energia yang para que o homem elimine o mau karma, aumentando seu vigor de acordo com a mesma tradição milenar.



O lábio superior da mulher é uma área muito erógena, pois existe um canal nervoso sutil, que liga o palato (céu da boa) superior ao clitóris. Para os tântricos, este canal é conhecido como "nervo da sabedoria", semelhante a uma concha. Ao massagear esta área com a ponta dos dedos ou a ponta da língua ou mesmo com um beijo intenso, irá liberar a energia sexual, proporcionando estímulos agradáveis.

O Kama Sutra, livro de conteúdo erótico e instruções secretas, cuja leitura ensina as sessenta e quatro posições ou artes do sexo, explica que quando o homem morde delicadamente o lábio superior da sua parceira irá proporcionar mais rapidez para que ela atinja o orgasmo. Enquanto isso, ela pode brincar com o lábio inferior do homem, tornando o ato de amor muito mais prazeroso. Se a mulher respirar lentamente e comprimir sua yoni, fará com que o nervo seja continuamente estimulado.

Quem pratica o shiatsu, terapia manual japonesa que utiliza a pressão dos dedos para estimular o reequilíbrio energético, sabe que para embelezar o corpo deve-se massagear o lábio superior feminino para que seja liberada a energia sexual, estimulando os anseios sexuais.



O beijo, além de todos os benefícios eróticos e espirituais, também ajuda a emagrecer, de acordo com Richard Smith, autor de o livro Emagrecer Fazendo Sexo. Segundo ele, cada beijo comum representa dez calorias a menos; um beijo prolongado chega a queimar dezessete calorias. Portanto, lábios à obra e beijemos à vontade.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Sexo no antigo Egito

A rainha do Egito Cleópatra (69-30 a.C.) era considerada uma especialista na arte do amor. Aprendeu vários segredos do erotismo com cortesãs de um bordel que ela freqüentava em Alexandria. Chegou a erguer um templo para receber uma grande legião de amantes. Dizia-se que ela chegou a fazer sexo oral em 100 homens numa única noite.


Todos temos uma imagem misteriosa, mística e intrigante sobre o Antigo Egito. Mas um aspecto que se fala extremamente pouco é sobre a forma de ver o sexo que tinha este maravilhoso povo.


-O deus Min era representado sempre com o pênis ereto:

O tema da sexualidade e o erotismo no Antigo Egito foi "redescoberto" pelos egiptólogos apenas nas últimas décadas do século XX e, em muito menor medida, pelo público em geral (tivemos que esperar até 1987 para que se editasse o primeiro estudo integral sobre o tema). Tudo isto devido em grande parte aos arqueólogos – em sua maioria cristãos e muçulmanos – que viam com estupor o que para os antigos egípcios era algo habitual.



Atualmente existe uma coleção - Erótica Aegyptiaca - exposta no museu do Cairo, a qual versa única e exclusivamente sobre estes temas.

Na coleção mencionada pode-se encontrar uma grande quantidade de desenhos e esculturas que exageram sobremaneira os pênis masculinos ou que nos mostram mulheres exibindo sua vagina de forma aberta e provocativa.




















Dentro da variedade de posturas representadas na coleção mencionada podemos arriscar uma classificação geral – que poderíamos fazer extensiva ao resto das expressões artísticas eróticas egípcias – onde se distinguem 5 tipos:

Coito vaginal: as quatro posições usuais são (1) o homem deitado em cima da mulher; (2) o homem ajoelhado e a mulher de barriga para cima; (3) o homem ajoelhado e a mulher apoiada em suas extremidades; e (4) a posição lateral, com a mulher dando as costas a seu companheiro.



Coito anal: ainda que difícil de distinguir na arte de superfície, é muito clara esta postura nas figuras eróticas de vulto isento. Entre os exemplos mais seguros encontramos as ilustrações do Papiro de Turim de onde vêem ao menos duas posições sexuais: posterior, com o homem ajoelhado e a mulher apoiada em suas extremidades, e lateral, com o casal reclinado sobre um flanco.



Coito oral: quase desconhecido nas representações egípcias, ainda que certas "figuras eróticas" mostram um homem sentado e dotado de um falo desmesurado que é sustentado por sua companheira de pé e o aproxima de sua boca. Pelo momento não se conhece nenhum exemplo de fellatio ou cunninlingus até agora, mas o material documental disponível ou publicado é muito escasso para afirmar seu absoluto desconhecimento no Antigo Egito.

Onanismo: as figuras eróticas nas quais uma mulher sustenta ou empunha o membro viril de seu companheiro poderiam ser consideradas também como representativas deste jogo sexual. Também se conhecem numerosos casos de masturbação feminina, seja com ou sem a assistência de um "corpo estranho".





É destacável, no entanto, a grande quantidade de objetos de barro ou pedra que representam um falo ereto, feito que poderia insinuar seu emprego no onanismo feminino. Um exemplar de falo de 19 cm de comprimento com testículos, exposto no museu do Cairo, é possível que tenha sido usado para tal.



Outros motivos: aqui se incluem uma série de figuras e representações que mostram casos de zoofilia, nas que o animal joga sempre o papel masculino e a mulher o feminino. Existem figuras que indicam que os homens egípcios gostavam de se fazer de voyeur nestas situações.

No entanto, não deixa de ser curioso que um povo que praticava com tanta assiduidade o coito anal e inclusive a zoofilia tachara de pervertidos aos homossexuais, seguramente porque em todas as épocas da historia sempre existiram hipócritas com certo poder social.



Outro aspecto curioso é que práticas como a masturbação, tão odiada e castigada pelo cristianismo retrógrado, tiveram no Egito um caráter que roçava o sagrado. Sem mais delongas, o deus supremo Atum gerou ao primeiro casal mediante o citado ato.




Em 1980 se conheceu o Papiro de Turim na forma íntegra, graças ao alemão J. Oslin. Ali, os altos dignitários da corte e os grandes sacerdotes excitam-se com prostitutas profissionais, exibindo seus pênis eretos e de tamanho desproporcionado. Cada um dos personagens ilustrados está acompanhado por um breve texto que reproduz o diálogo erótico. Uma das prostitutas diz a seu parceiro (quem a penetra por trás enquanto ela se apóia sobre suas extremidades): "Vem e faça-me amor por trás!". uma frase que bem poderia ter saído de algum vídeo pornô moderno.



Há de se destacar que a mulher egípcia era liberal no amor e em nenhum caso foi um personagem passivo.

Algumas mulheres egípcias, nem sempre prostitutas, estavam especializadas na arte da felação. Estas mulheres eram conhecidas como felatrizes. Neste sentido Cleópatra se erige como a melhor praticante de sexo oral de todos os tempos, pois deleitou-se oralmente com mais de um milhão de varões. Algo do que dá conta o historiador Heródoto em uma crônica. A cena se desenvolve no Egito, quando a rainha convoca 100 generais romanos para participar de um ritual que bem podia identificar-se com a prática do bukkake (beber sêmen depois do coito), posto em moda hoje pela industria mundial do cine pornô.

Conta Heródoto que cada um dos generais, depois de serem agasalhados oralmente pela anfitriã egípcia, depositaram seus sucos seminais numa grande taça de ouro que depois foi bebida até a última gota pela soberana.

Em apoio a isto refere-se o escritor e erotomaníaco Andrés de Luna que, "entre os egípcios abundam os testemunhos e peças que falam de sexo oral, mas o relato mais completo aparece em Heródoto e se relaciona com esta prática que era tão afim Cleópatra, afamada felatriz".

O significado e interpretação que deve dar-se a esta vasta tipologia erótica está muito disputado, especialmente pela carência de informação sobre a procedência de muitos destes objetos e por sua inacessibilidade para os interessados em seu estudo, muitas vezes por retrógradas razões "morais".

quarta-feira, 16 de março de 2011

Conselhos Bill Gates

1. A vida não é fácil; acostumem-se a isso.

2. O mundo não está preocupado com a vossa auto-estima. O mundo espera que vocês façam alguma coisa útil por ele antes de vocês se sentirem bem convosco próprios.

3. Vocês não vão ganhar 5000 euros por mês assim que saírem da Universidade. Vocês não serão diretores de uma empresa com carro e telefone à disposição, antes de terem conseguido comprar o seu próprio carro e telefone.

4. Se vocês acham que os vossos professores são rudes, esperem até terem um chefe. Ele não vai ter pena de vocês.

5. Vender jornais velhos ou trabalhar nas férias não está abaixo da vossa posição social. Os vossos avós têm uma palavra diferente para isso: a “isso” chamam oportunidade.

6. Se vocês fracassarem, a culpa não é dos vossos pais. Por isso não os culpem dos vossos erros, aprendam com eles.

7. Antes de vocês nascerem, os vossos pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagarem as vossas contas, lavarem as vossas roupas. Antes de quererem salvar o planeta para a próxima geração, desejando consertar os erros da geração dos vossos pais, tentem limpar o vosso próprio quarto.

8. A vossa escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas vocês não chumbam mais de um ano e têm tantas chances quantas vocês precisarem até acertar. Isto não tem nada a ver com a vida real. Se pisarem o risco, são despedidos… Façam bem à primeira!

9. A vida não está dividida em semestres. Vocês não terão sempre os verões livres e é pouco provável que os outros empregados vos ajudem a cumprir as vossas tarefas no fim de cada período.

10. A televisão não é a vida real. Na vida real, as pessoas têm que largar o “barzinho” ou a boîte e ir trabalhar.

11.Seja simpático com os “estudiosos” - aqueles estudantes que muitos julgam que são uns idiotas. Existe uma grande probabilidade de vocês virem um dia a trabalhar para eles.

terça-feira, 15 de março de 2011

o primeiro Esconde-Esconde






Contam que uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens em um lugar da terra.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como
sempre tão louca, lhes propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:

Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo. explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.

O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.

A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:

A VERDADE preferiu não esconder-se. - "Para que, se no final todos me encontram?" - Pensou.

A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.

Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADE quase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris). O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMOR ainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava mesmo era no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra:

O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Era uma vez uma ilha...

Era uma vez uma ilha
Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos ...
A Alegria;
A Tristeza;
A Vaidade;
A Sabedoria...
...e todos os outros sentimentos. Por fim, o Amor ...
Mas um dia foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar.

Todos os sentimentos se apressaram para sair da ilha, pegaram seus barcos e partiram. Mas o Amor ficou, pois queria ficar mais um pouco na ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda.

Nisso vinha a Riqueza e o Amor disse:
- Riqueza leva-me com você?
- Não posso ajudar, Amor você está todo molhado e poderia estragar meu barco!

Então o Amor pediu ajuda a Tristeza:
- Tristeza, deixe-me ir com você?
- Ah Amor! Estou tão triste que prefiro ficar sozinha ...

Também passou a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar.

Já desesperado, o Amor começou a chorar, foi quando uma voz lhe chamou:
- Venha Amor, eu levo você!

Era um velhinho, mas o Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar seu nome.

Chegando do outro lado da margem, ele perguntou à Sabedoria:
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que trouxe-me até aqui?
- Era o Tempo.
- Mas porque só o Tempo me trouxe?
A Sabedoria respondeu:
- Porque só o Tempo é capaz de ajudar, entender e valorizar um grande Amor!!!